Há algum tempo atrás, o casamento era "arranjado" pelo pai da noiva, que buscava o melhor partido para a filha; além de entregar ao futuro genro o dote da moça, que era uma espécie de auxílio para futuros gastos.
Alguma coisa me chama atenção nessa situação: e se fosse nos dias de hoje na nossa sociedade - já que em outras sociedades essa prática ainda é comum - como seria? E se esse pai fosse Deus?
Então, podemos destacar alguns pontos:
- Meu pai escolhe meu futuro marido - não precisamos nos preocupar quando deixamos Deus escolher nosso cônjuge, porque ele nos conhece e sabe o que é melhor para nós, além de evitar que futuramente nos magoemos por ter feito a escolha errada. Um dia desses, ouvi um senhor da igreja contar que onde ele trabalha, um grupo de mulheres estavam reunidas reclamando de seus casamentos... ele simplesmente disse a elas que estavam sofrendo porque elas escolheram seus maridos, e não Deus. Sábio! - Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis, nem desperteis o amor, até que este o queira. Cânticos 2.7
- O pai e o Pai - a diferença entre o pai e o Pai escolher o marido da filha é que, o pai, na maioria das vezes, procura o candidato mais rico, mais estudado e de boa fama; e o Pai prepara a pessoa mais fiel a Ele, que vai amá-la e ajudá-la a vencer os desafios da vida.
- Mas, e se eu for o candidato? - Rapaz, você tem que ter um caráter digno de uma filha do Pai, se for com essa que você deseja se casar. O Pai não entrega sua filha para qualquer um, não. Não adianta ter dinheiro se não tiver testemunho do amor de Deus; não adianta saber de todas as coisas, se o que você faz não agrada ao Senhor.
Entrega teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará. Salmos 37.5
Hoje eu me decidi, vou fazer do modo antigo: vou deixar meu Pai escolher meu noivo.
